Prêmio de Interatividade Mensal:
Mês: Fevereiro
Homenagem a Marcília Grava de Castro
Parabéns Amiga!
Ao ser a segunda vitoria em 2011, você receberá as dimensões da árvore da vida, aqui por nós chamada de “Árvore do Poder”.
A Árvore do Poder
Na cultura ocidental temos duas concepções do Universo mais presentes. A primeira define um universo aristotélico. Neste Universo a concepção de um Deus emanado do Universo forma a base angular de toda a Teologia e da cabala hebraica e cristã. Na segunda forma-se a idéia de um Deus imanente, ou seja, segundo Platão, um plano onde Deus e o Universo são a mesma coisa.
A Cabala Hebraica, aristotélica, coloca a Trindade separada do septenário sefirótico, como veremos a seguir.
A Cabala Hebraica inclui, em suas chaves de mistérios, entre outras, os chamados sephiroth que guardam mistérios milenares, para serem decifrados pelos iniciados na ciência.
Os Sephiroth são descritos como “rótulas” da sabedoria. São rodas móveis que recebem e transmitem informações. Eles são em número de 10, a saber:
Primeiro - Kether o Pai, a coroa que simboliza o poder
Segundo - Somash a Mãe, a guarda
Terceiro - Binah, Saturno, a razão
Esses três sephiroth representam a Trindade Superior, os três aspectos do Criador. Os sete números seguintes, que compõem o septenário ou a Criatura:
Quarto - Chesed, que representa a grandeza
Quinto - Geburad, a força geradora do movimento
Sexto - Tifereth, o esplendor da manifestação
Sétimo - Netsah, o representativo da vitória
Oitavo - Hod, a glória
Nono - Gesod, o fundamento
Décimo - Malchut, o domínio
Nós adotaremos a visão de Platão. Platão expandiu a idéia formada por Pythagoras, no século VI a.C. Portanto, a história nos prova que este é o texto mais antigo a respeito da concepção cabalística (a visão aristotélica só foi publicada no séc. II a.C.).
Nesta idéia, os mesmos 10 Sephiroths são expostos em uma seqüência lógica, intercomunicante de poderes.
Pythagoras coloca a essência divinal dentro de cada manifestação, atribuindo o poder divino a uma atuação tríplice, dentro de cada Sephiroth.
Este critério nos permite evidenciar 3 naturezas de poderes que serão aqui descritas como Fato, Desejo e Receptividade.
As três naturezas de Deus não se separam de nenhuma das partes. Elas atuam em cada dimensão. É como se Deus habitasse em cada partícula do Universo.
Este ternário cria pontos de relacionamento no nível dimensional do plano analisado (de 1 a 10) e permite pontes com os demais planos.
Na visão pitagórica, o caráter divinal é inseparável de todas as formas criadas no Universo. Portanto, Deus e o Universo são Ele mesmo.
Na luz desta sabedoria, observaremos diversas leis de correspondência.
A causa ternária consiste em uma força “estática”, uma força “ativa” e uma força “receptiva”.
Existe uma ampla circulação de poderes entre estas manifestações. Estes poderes permitem ao elemento “receptivo” criar a substituição do elemento “estático”. Permitem, também, ao elemento “estático” imprimir poder sobre o elemento “ativo”.
Na concepção pitagórica, ademais, existe um plano ulterior de domínios, correspondente à atuação da meta consciência. Este plano insere 10 valores “puros”, que representam o estado real e irrevogável da manifestação sefirótica. Compreende-se esta manifestação para ultrapassar a ilusão que persistiria em um modelo mono-dimensional de interconexão de poderes. É algo semelhante à diferença da luz visível das estrelas com a luz real destas, emanadas neste exato instante.
Na visão pitagórica, podemos traduzir assim os 10 degraus da manifestação cabalística:
Primeiro - Kether o Poder do Criador, indivisível
Segundo – Binah, a dualidade universal, a morte, divisão
Terceiro - Somash, a Fé, movimento infinito
Quarto - Chesed, Força, Estabilidade, Poder
Quinto - Geburad, Felicidade, Alimentos, Estrelas, Firmamento
Sexto - Tifereth, Obtenção Passional, Conquista
Sétimo - Netsah, Os Caminhos Espirituais
Oitavo - Hod, Solidariedade, Estabilidade, Unificação
Nono - Gesod, Saúde, Dor, Sofrimento
Décimo - Malchut, O plano da Renovação (hoje)
Esta árvore de poderes se desenvolve com elos de conexão entre as partes.
A estes elos, como invisíveis canais de seiva, outorgam-se planos de elevação e queda.
Pythagoras possui a crença na imortalidade. Estamos todos de passagem. O plano de ascensão é ilimitado. A morte, portanto, é uma ilusão. Segundo o mestre, migraremos para o mundo que faça jus aos níveis de energia que venhamos a acumular nas relações desta árvore.
Segundo a visão pitagórica, a unidade final não é estática. Desta forma, se você conceber Deus agora, já neste instante podemos dizer que esta idéia foi superada infinitas vezes. Este conceito se antepõe à imagem de um deus “estático” “visível”. Deus não pode ser concebido, porque é a razão das concepções. A única forma de se acercar Dele é mergulhando no bojo do átrio criador. A idéia de Pythagoras, portanto, é a de nos vivificarmos em Deus.
Em uma aplicação prática das densas relações cabalísticas, vamos analisar agora o seu nome completo.
Você já conhece o significado do décimo plano de domínios (o hoje).
Este plano corresponde ao elemento “terra”.
A primeira informação que iremos adicionar será a manifestação real deste hoje.
Podemos chamar a esta análise de 4ª dimensão. Quando as três forças atuantes, Fato, Desejo e Receptividade são unidas, o Fato deixará de existir.
Esta visão mudará o cenário porque o Fato foi originalmente constituído por experiências do passado. É a luz das estrelas do firmamento. Parece real, mas provém de um tempo muito distante.
Esta manifestação é traduzida por “Maya” ou “ilusão” na fundamentação hinduísta. O que acreditamos ser, na verdade é apenas um reflexo do que fomos. O ambiente visível é uma ilusão, um holograma.
Para obtermos a essência real da verdade, é preciso conjugar, em tempo real, as forças de atividade e receptividade. Obteremos este resultado através da famosa triangulação de Pythagoras.
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Luzes e + Luzes
Março de 2011.
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